UMA REVISTA ELETRÔNICA QUE FOCALIZA O GÊNERO WESTERN

9 de julho de 2013

TOP-TEN WESTERNS DO CRÍTICO RUBENS EWALD FILHO


Rubens Ewald Filho entrevistando, em
 Cannes, os fordianos Harry Carey Jr.
 e Ben Johnson (acima); abaixo alguns
dos muitos  livros da Coleção Aplauso
 que biografa artistas brasileiros.
Desde que começou a fazer críticas de filmes há mais de quatro décadas, ainda no jornal ‘A Tribuna’ publicado em Santos, sua terra natal, Rubens Ewald Filho tornou-se um dos mais admirados críticos cinematográficos brasileiros. A passagem de Rubens pelo extinto ‘Jornal da Tarde’ (de São Paulo) marcou toda uma geração de cinéfilos pois Rubens, entre tantos outros críticos, se destacava pela maneira fácil de se fazer compreender e orientar os leitores, sem as tão comumente herméticas ou abstratas elocubrações dos analistas de cinema. Nenhum outro crítico foi mais lido que Rubens que, além de colaborar em muitas publicações, lançou em 1975 o primeiro Guia de Filmes em forma de livros no Brasil. Seguiram-se outros livros através odos anos, bem como participações em diversos canais de televisão e as incontáveis coberturas de festivais como o de Cannes e a premiação do Oscar. Rubinho, como é carinhosamente chamado pelos amigos, entrevistou inúmeras personalidades do cinema, dezenas delas artistas do passado como Janet Leigh, Jean Simmons, Harry Carey Jr., Ben Johnson e tantos outros. É fácil ser amigo de Rubens Ewald Filho pois para isso basta ter amor pelo cinema, característica que ele mais admira nos cinéfilos e mesmo nas pessoas ligadas profissionalmente ao cinema. Paralelamente ao seu trabalho como crítico, nos últimos anos Rubens Ewald Filho foi o Coordenador da Série Aplauso, editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, publicando em forma de livros quase uma centena de biografias de nossos artistas, numa preciosa obra sem paralelo no Brasil.
Entre os membros da Confraria dos Amigos do Western de São Paulo costumava-se dizer que Rubens Ewald Filho não gostava de faroestes. Em entrevista à revista PARDNER  em 2003, Rubinho mostrou não só o carinho que tem pelo gênero, mas também o quanto aprecia as obras de cineastas como John Ford, Anthony Mann, Sergio Leone e outros lembrados sempre como diretores de westerns. É interessante, antes de conhecer a preferência de Rubens Ewald Filho no gênero western, saber quais seus filmes preferidos, conforme lista publicada na edição de março de 2013 da ‘Revista de Higienópolis’, bairro em que reside em São Paulo. Na foto ao lado Rubens Ewald Filho segura uma edição da revista PARDNER.


  1.º) 2001, Uma Odisséia no Espaço (2001, A Space Odissey), 1968 – Stanley Kubrick
  2.º) Fellini Oito e Meio (Fellini 8-1/2), 1961 – Federico Fellini
  3.º) Amor Sublime Amor (West Side Story), 1961 – Robert Wise-Jerome Robbins
  4.º) Crespúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard), 1950 – Billy Wilder
  5.º) Gritos e Sussurros (Viskiningar Och Rop), 1972 – Ingmar Bergman
  6.º) A Malvada (All About Eve), 1950 – Joseph L. Mankiewicz
  7.º) Um Corpo que Cai (Vertigo), 1958 – Alfred Hitchcock
  8.º) Rashomon (Rashômon), 1950 – Akira Kurosawa
  9.º) Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot), 1959 – Billy Wilder
10.º) Terra em Transe, 1967 – Glauber Rocha

Embora na lista dos filmes preferidos de Rubens Ewald Filho não conste nenhum faroeste, ele elaborou seu Top-Ten Westerns e autorizou a publicação dessa lista no WESTERNCINEMANIA. Os comentários após cada um dos faroestes listados por Rubens foram extraídos das diversas publicações de autoria do querido crítico.

OS DEZ MELHORES FAROESTES SEGUNDO RUBENS EWALD FILHO

1.º) Matar ou Morrer (High Noon), 1952 – Fred Zinnemann
Gary Cooper e Grace Kelly
Se não foi o primeiro, certamente é o mais famoso de um novo tipo de faroeste, o chamado western psicológico, onde a história se tornava mais rebuscada e o bandido podia ter complexos, medos e problemas, deixando de ser mera perseguição de bandidos e mocinhos (ou pele-vermelhas). Havia predecessores de qualidade, em particular “O Matador”, de Henry King, com Gregory Peck e o filme que denunciava o linchamento, “Consciências Mortas”. Contudo foi “Matar ou Morrer” que capturou a imaginação do público. Talvez por causa da imagem ideal de Gary Cooper para o gênero, com seu jeito muito norte-americano, taciturno, de poucas palavras e aparência de honesto. E que grande influência teve no gênero. É famosa a história de que o filme não funcionou nas previews, até que chamaram o velho montador Elmo Williams que, além de deixá-lo com apenas 85 minutos, teve a ideia de insertar frequentes imagens de um relógio com os minutos passando até a chegada da hora fatal e, principalmente, em editar, no ritmo de uma canção especialmente escrita para o filme, uma espécie de balada-country – que faria muito sucesso e também provocaria imitações. Isto fez toda a diferença e o filme acabou tornando-se uma tensa história de suspense; um homem traído por seus amigos – os mesmo que minutos antes foram festejar seu casamento agora lhe viram as costas – e que tem de enfrentar sozinho três pistoleiros em duelos que se tornariam clássicos. (REF Aponta os 100 Melhores Filmes do Século 20)

2.º) No Tempo das Diligências (Stagecoach), 1939 – John Ford
"No Tempo das Diligências". 
Foi graças a Ford que o faroeste ganhou status de arte e grande aventura, não apenas diversão de matinês. Na verdade, Ford já era veterano de faroestes no cinema mudo, quando fez muitos do gênero com seu amigo Harry Carey, que funcionavam como complemento de programas quando foi conseguindo projetos mais ambiciosos. Embora esteja em oitavo lugar na lista do AFI (American Film Institute) é um dos melhores faroestes de todos os tempos. Este deve ser sem dúvida o mais importante, o que teve mais influência. Ele tem como maior mérito uma coisa que o tempo não lhe rouba: uma estrutura perfeita, uma narrativa orgânica, equilibrada entre todos os personagens que conseguem marcar sua presença (e até humanizá-los). Não é só ação e tiroteio, mas faz crítica social, mitifica a experiência do sonho de transformação do Oeste sem ser militarista ou populista (como, aliás, Ford era na vida real). Sem dúvida, uma obra-prima. (Blog Rubens Ewald Filho)

3.º) Rastros de Ódio (The Searchers), 1956 – John Ford
John Wayne
O mestre Ford praticamente deu ao western seu timbre de qualidade em “No Tempo das Diligências”, pois, até então, os filmes do gênero eram fitinhas ‘C’ de complemento de programa e Ford é um dos poucos cineastas de quem se pode dizer: nunca fez um filme ruim. Modesto, simples, objetivo – apresentava-se sempre desta forma: “meu nome é Ford, eu dirijo westerns” – rodando sempre apenas o que ia usar; ele era um mestre da narrativa e do gênero e “Rastros de Ódio” talvez seja seu melhor faroeste. Foi justamente em seu 12.º trabalho junto a Wayne que ele lhe deu finalmente um personagem que lhe permitia crescer, mudar, transformar-se, amadurecer e superar a quase paródia em que caiu no fim de carreira. Parece que Ford tinha consciência de que construía uma elegia ao gênero a partir do plano que abre (e depois fecha o filme). Filmado do interior de uma casa, uma porta se abre mostrando a pradaria e o deserto, o exterior para onde vai a família, percebendo a aproximação de um estranho, que vem a ser Wayne, voltando da Guerra Civil para reencontrar a família. Preconceituoso, rancoroso ainda com a guerra e com os índios (aceita com má vontade o filho adotivo da família que ele ajudou a salvar, simplesmente porque tem ¼ de sangue índio), ele percebe mais tarde que caiu numa cilada em que toda sua família será massacrada, com exceção da filha mais nova Debbie. Durante cinco anos ele e o sobrinho adotivo percorrerão a região em busca da garota, o rapaz para salvá-la. Ethan com a certeza de que ela, adolescente, tornar-se-á mulher de índio, provavelmente do chefe Scar (Cicatriz) e então será tarde demais; terá de matá-la.
Jeffrey Hunter
Essa é a trama de um filme rodado em Vistavision na paisagem espetacular de Utah que ele (Ford) considerava sua verdadeira região e, onde não chega a haver muitos conflitos entre brancos e nativos, é mais a trajetória de um homem que aos poucos vai ficando amigo do jovem parceiro, até da aceitação da sobrinha. E o filme se encerra da mesma forma que se iniciou: com todos entrando pela porta aberta, menos ele: para sempre um estranho, um outsider, caminhando com aquele seu andar tão particular parodiado por Nathan Lane em “A Gaiola das Loucas”. Ford gostava também de pintar um retrato da vida na fronteira, aliviando a tensão com situações humorísticas, como: a rivalidade com o reverendo; o romance do sobrinho com a namorada que dura cinco anos e ele chega justamente no momento em que ela está para se casar com outro, e a mulher índia que o rapaz “ganha” de presente. E que só aumenta sua mítica. É um dos poucos westerns que nos envolve emocionalmente, talvez pelo conflito de gerações. (Jeffrey Hunter e seus olhos azuis brilhantes são de impressionante sinceridade e Vera Miles nunca aproveitou a sorte de ser a favorita de Ford e Hitchcock). Talvez pela sua simples humanidade. (REF Aponta os 100 Melhores Filmes do Século 20)


4.º) Meu Ódio Será Sua Herança (The Wild Bunch), 1969 – Sam Peckinpah
Ben Johnson e Warren Oates
Foi com este faroeste extraordinário que renasceu o gênero. Os italianos fizeram contrafações, mas o norte-americano meio-índio Sam Peckinpah foi quem realizou o primeiro faroeste realmente alicerçado pela violência. Antes de tudo, é preciso convir que o Oeste, e toda formação dos EUA, foi conquistado de forma violenta, com muito sangue derramado. Este filme mostra os heróis do Oeste sem sua áurea santificante e lendária. Eles matam a sangue-frio às vezes para não morrer; às vezes por descuido ou obrigação, raramente por um ideal. Em “Meu Ódio Será Sua Herança” sentem-se várias influências: o malabarismo dos combatentes samurais (sangue jorrando) e a câmera lenta de “Bonnie and Clyde” e “Butch Cassidy”. Mas ao contrário desses dois, não se procura fazer coisa bonitinha; disfarçada em lenda ou comédia. É a morte dura e cruel; a inevitabilidade da violência sobrepondo-se às necessidades do espetáculo. Peckinpah situou sua história no fim da conquista do Oeste. Os heróis estão velhos e decadentes, e os caçadores de recompensa os perseguem violentamente. A fuga para o México resolve temporariamente o problema. E é em plena Revolução Mexicana, como em “Os Profissionais”, que os bandidos são contratados para um serviço e, por fim, forçados a tomar uma posição ética.
William Holden e Ernest Borgnine
A grande curiosidade é que apesar do filme ser o faroeste mais violento até então feito, a violência nunca é gratuita. Peckinpah mostra simplesmente como ela existia no Oeste. A imagem inicial resume tudo: crianças sorridentes brincam juntas. A brincadeira é assistir dois escorpiões sendo devorados pelas formigas! E depois vê-las sendo consumidas pelas chamas. Assim ele mostra como a morte era uma coisa trivial. Um tiroteio nas ruas não respeitava realmente nenhuma lei. Quem estivesse na frente morria, bandido ou não; uma morte indiscriminada que não se pode deixar de comparar com os fatos recentes da violência urbana no Brasil. E morte com os detalhes verdadeiros: a surpresa, a podridão e a falta de razões. Por isso os caçadores de recompensa representam uma ralé sem qualquer moral, sujos, nojentos, mas humanos nessa condição de ignorância. A desmistificação continua com o Exército norte-americano incapaz de comandar seus homens; assiste, impotente, o trem chocar-se. E um elemento discutível: a visão que o diretor dá aos mexicanos é extremamente folclórica, como se eles fossem nativos das ilhas do Sul – só falta dançarem o hula-hula. A caricatura fica assim muito carregada com o coronel mexicano, feito pelo famoso diretor Emílio Fernández, ou todo aquele povo visto “colonialisticamente”. A não ser que seja uma crítica a essa visão de “gente inferior” que os norte-americanos têm dos latinos. Francamente isso não fica muito claro. Mas depois do massacre do início, o ritmo decai, faz-se uma pausa até que as cenas fiquem realmente emocionantes: o mexicano matando - ao som de um palavrão – sua ex-amante, a explosão da ponte e o grande massacre final. (REF Aponta os 100 Melhores Filmes do Século 20)

5.º) Trilogia dos Dólares – Sergio Leone
Clint Eastwood
Trilogia de Sergio Leone, com Clint Eastwood. Com três filmes, o diretor italiano revolucionou o gênero no começo dos anos 60 (deixando de ser realista e psicológico, voltando à ação e fantasia, imitando Kurosawa e utilizando brilhantemente a trilha musical de Ennio Morricone). Clint virou o novo Cooper nesses três faroestes. Leone fez ainda outro clássico: “Era uma Vez no Oeste”. (Blog Rubens Ewald Filho)

Por um Punhado de Dólares
(Per um Pugno di Dollari), 1964
Por uns Dólares a Mais
(Per Qualche Dollaro in Più), 1965
Três Homens em Conflito 
(Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo), 1966

Lee Van Cleef e
Eli Wallach
Este foi o terceiro e último filme da trilogia feita por Leone com o jovem ator norte-americano Eastwood. Foi um sucesso mundial e lançou o novo gênero chamado Spaghetti-Western (um nome pejorativo que virou afetuoso). Ninguém sabia na época que faziam uma obra-prima de virtuosismo narrativo, muito ajudado pela trilha musical hoje clássica de Ennio Morricone. No Brasil perderam a chance de batizá-lo pela tradução literal de “O Bom, o Mau, o Feio”. (REF - Guia de DVD 2005)


6.º) Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), 1959 – Howard Hawks
John Wayne, Walter Brennan e Dean Martin
Faroeste clássico, que lançou como estrela Angie Dickinson (embora já fosse veterana de vários filmes) num papel forte, lembrando outras heroínas do diretor (com frases de duplo sentido), foi várias vezes imitado e até refeito pelo próprio diretor (em “Eldorado”, em 1966, e “Rio lobo”, em 1970. Um pouco longo, até lento, episódico e superestimado, tem interlúdio musical (para os dois cantores fazerem dueto em duas canções), mexicanos caricatos, mas há muito  que compensar. A sequência de introdução é um primor de clareza: Dean Martin como bêbado vai se humilhar, quando é  impedido pelo xerife Wayne, que é atacado pelo desordeiro Akins, que por sua vez mata um inocente desencadeando o conflito. Dean é melhor ator do que as pessoas lembram  e a interação entre os protagonistas funciona, até mesmo com o cantor de rock da época Ricky Nelson (que não fez carreira como ator e morreu em acidente de aviação em 1985, aos 45 anos). (Blog Rubens Ewald Filho)

7.º) Consciências Mortas (The Ox-Bow Incident), 1943 – William A. Wellman
Henry Fonda
Depois de ter sido rejeitado por todos os estúdios como história, o diretor Wellman comprou os direitos para o livro de Walter Van Tilburg Clark (a única vez que pôs dinheiro dele num projeto). Em plena 2.ª Guerra Mundial querer fazer um filme sobre enforcamento de brancos era uma ousadia. Mas Darryl F. Zanuck era um velho amigo dos tempos da Warner, haviam brigado, mas Wellman o procurou porque trazia o que achava que era a melhor história que já havia lido. Os dois sabiam que não daria dinheiro e por isso o orçamento seria mínimo (daí o preto e branco e tudo feito no fundo do quintal do estúdio) e em troca o diretor teve que fazer outros dois filmes para a Fox. Quando pronto chegaram a pensar em arquivá-lo, mas Zanuck insistiu em lançá-lo. Os críticos gostam muito (Melhor Filme do National Board of Review, Ator e Ator Coadjuvante) depois é indicado ao Oscar de Melhor Filme (mas nenhum outro). É preciso não esquecer que era uma época em que nos faroestes tudo era otimista e com música (Gene Autry e Roy Rogers), nada realistas e o filme era uma surpresa e realista. Na verdade, até hoje ainda é pouco conhecido (Fonda o considera o ponto alto de sua carreira e logo depois foi lutar na guerra). Discutindo linchamento e justiça, histeria coletiva, comportamento de grupo, direito, religião. O título se refere ao lugar onde se realiza o pseudojulgamento. É uma obra-prima praticamente desconhecida que saiu no Brasil (DVD), também uma boa ocasião para fazer justiça ao grande diretor Wellman (1896-1965). (REF - Guia de DVD 2006)

8.º) Os Brutos Também Amam (Shane), 1953 – George Stevens
Jack Palance
Certamente há faroestes com mais ação, maior aprofundamento psicológico, mas nenhum é mais bonito, mais bem cuidado pictoricamente do que “Shane”. Cada plano é um primor de enquadramento, composição, equilíbrio, como se Stevens tivesse passado dias esperando pela nuvem perfeita para aquele momento (e é provável que tenha feito isso mesmo). Concebido como uma alegoria entre o Bem e o Mal é extremamente rigoroso e até acadêmico. Nada fora do lugar, tudo perfeitinho. O personagem central se tornou realmente exemplar: o sujeito que veio do nada, obviamente com um passado conturbado de pistoleiro (que nunca é desvendado), une-se por amizade ao garoto Joey (Brandon De Wilde, numa das interpretações mais sinceras e tocantes de um menino no cinema). Apesar da óbvia atração mútua pela esposa do colono, esse tema nunca é levado adiante (a voz irritante de Jean Arthur nunca esteve tão evidente quanto neste filme). O bom homem Shane é loiro, usa roupas claras; o pistoleiro Palance usa roupas escuras, está sempre de negro. A paisagem sempre emoldurada pelas montanhas com neve oferece também alguns momentos realistas (a rua com lama serve para o duelo a tiros e a morte de Elisha Cook Jr.). Mas basicamente o filme segue o ritual do gênero: o duelo a tiros, o funeral, a luta a socos (com outro vilão Ben Johnson), mas a violência é o último recurso, quando não há mesmo outra possibilidade. Parece que a intenção do diretor é fazer uma elegia ao gênero e ao mito do western de forma lírica e nostálgica, muito ajudado por uma trilha musical emblemática de Victor Young, simbolizada principalmente pela idealização que o garoto faz do heróis Shane (Come back... Shane!) (REF Aponta os 100 Melhores Filmes do Século 20)

9.º) O Homem que Matou o Facínora (The Man Who Shot Liberty Valance), 1962 – John Ford
Lee Marvin
Um dos filmes mais famosos do mestre John Ford, nem por isso sua obra-prima. Há problemas dos que super-representam, descontrolados (como Edmond O’Brien, que faz o jornalista), tanto Wayne quanto Stewart estão velhos demais para os personagens (em particular Stewart, que usa perucas ridículas e maquiagem excessiva), humor inapropriado, uma produção excessivamente modesta. Tem pouca ação, mas nada justifica ter sido feito em preto e branco (numa época em que isso já não se usava e com uma foto medíocre). Até mesmo Lee Marvin repete seus trejeitos no papel do bandido-título. Ainda assim, foi neste filme que Ford escreveu sua máxima famosa: “Quando a lenda é mais famosa que a realidade, imprima-se a lenda” (como sempre a legenda nacional trunca a frase). Ou seja, no Oeste como no cinema, vale mais a lenda do que a verdade. (Blog Rubens Ewald Filho)

10.º) Sete Homens e um Destino (The Magnificent Seven), 1960 – John Sturges

Yul Brynner
Perfeita adaptação para o faroeste do clássico “Os Sete Samurais”, de Kurosawa. Eles agora são pistoleiros contratados por um povoado mexicano para lutar contra os bandidos. Filme famoso pela trilha musical de Elmer Bernstein e o fato de que muitos do elenco de apoio viraram astros. Yul Brynner em seu melhor momento seguido por Steve McQueen, Charles Bronson, James Coburn e Robert Vaughn. (Blog Rubens Ewald Filho)

31 comentários:

  1. Darci,

    Sempre gostei dos comentários e críticas do Rubens, mas, como você sabe, tinha uma certa dúvida quanto ao seu gosto pelo western. Lendo agora esse top, realmente mudo de ideia. Vejo-o reiterando sua grande competência em crítica cinematográfica, e, mostrando que conhece do assunto (western). Trata-o ainda com o respeito de um verdadeiro gentleman. Gostei da lista, e, foi bacana ver algumas semelhanças entre nossas listas: assim como para ele, Matar ou Morrer é meu preferido no western americano, gosto de Leone, Shane... Por uma questão de gosto pessoal, e apesar de simpatizar muito com ele, eu só não colocaria na minha lista Sete homens e um Destino; mas, como se trata realmente é um clássico, cabe em qualquer lista, principalmente na do Rubens.

    Abraço!

    Vinícius Lemarc

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  2. Vinicius
    De fato ficamos radiantes quando encontramos semelhanças entre outras listas confrontadas com as nossas, ainda mais uma lista de alguém conceituado como Rubens Ewald Filho. Apesar de contundente por vezes, o Rubens é exatamente isso que você disse sobre ele: um gentleman.
    Sete Homens e um Destino é um clássico absoluto e faroeste que se revê com grande prazer, mas concordo que há melhores.
    Um abraço do Darci

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  3. Grande Darci, como esta? Tudo Certo!
    Ótimo Post, Ótimo Top-Ten. Também sempre gostei, e gosto, muito das críticas e dos textos de Rubens Ewald Filho. Como apresentador do Oscar também, não tem melhor.
    Quanto ao top ten dele, ótimos filmes, alguns inclusive também estão entre os meus preferidos.

    Grande Abraço.

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  4. José Fernandes de Campos12 de julho de 2013 às 20:26

    parabens darci por ter conseguido um Top Ten do magnifico Rubens. Embora eu não concorde é um testemunho para o seu blog.. Tirando A trilogia western de filmes italianos esta tudo bem.Parabens por você ser amigo dele (é um dos melhores comentaristas do cinema atual). Tem filmes que não acho nenhuma obra-prima, mas como falo, gosto é gosto e eu admiro,. Sete homens e um destino é forte,nas gosto é gosto. Adorei quando ele mencionou CONSCIENCAI|S MORTAS um Dos melhores westerns já feitos. Assisti hoje OCAVALEIRO SOLITÁRIO, Fujam, é horrivel demais. Não vale um centavo. Espere sair em DVD para vocês terem certeza. Um abraço e até derepente

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    1. Olá, José Fernandes
      Peço que leia a resposta que dei ao Joailton. Não entendi com o que você não concorda. Se com a presença de um crítico na seção Top-Ten ou se você não concorda com os filmes listados pelo Rubens. Respondi acima ao Vinicius LeMarc que sobre Sete Homens e um Destino, faroeste muito admirado. As últimas e raras incursões do cinema norte-americano no gênero western não me agradaram. Pelo trailer que vi do novo Lone Ranger será difícil agradar, mas nunca se sabe.
      Um abraço - Darci

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    2. José Fernandes de Campos23 de agosto de 2013 às 18:11

      Caraca, Darci. Veja como eu comecei meu texto: Parabens Darci por ter conseguido um TOP TEN do magnifico Rubens... Copmn o eu poderia estar discordando da sua escolha. Discordei do TOP TEN, tenho direito. Trabalhei 15 anos em São Paulo na Sears Roebuck, conheci todos os propagandistas das distribuidoras (CIC, na epoca - United - Art Filmes - Warner4 etc.. e pessoalmente o Rubens em diversas ocasioes principalmente quando da pre estreia de Octopussy. Lamento que ninguem tenha entendido. Até derepente e um abraço. Esqueci de falar que a SEARS ficava na Av Antartica ao lado do campo do Palmeiras. Tinha SEARS no Iguatemi, no Paraiso etc.. Foi uma epoca muito boa nna minha vida. Um abraço.

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  5. Olá Sr. Campos

    1-Inicialmente desculpe a minha franqueza e repito, não sou seu inimigo, mas a sua contradição já se tornou notória neste blog, através dos seus comentários; como não entendi bem a sua mensagem, "até de repente" poderia você esclarecer alguns pontos.
    2-"Gosto é gosto e eu admito", desde que não seja de filmes Italianos, né?
    3-Houve algum trauma em relação a este gênero Italiano? Você disse a respeito da música de Era Uma Vez. “Nas cenas paradas, você fecha os olhos e se deleita com a musica”. Difícil imaginar, você colocar este filme, só para ouvir a trilha sonora e ficar de costa para a tv, “até de repente”, és um daqueles que gosta do faroeste Italiano, mas não diz, não admite. Trata o spaghetti como uma amante, se alguém descobrir pode virá um escândalo(rsrs). De 560 filmes lançados, não ter um que preste na sua avaliação, é uma façanha!
    4-"Embora eu não concorde...". não entendi, se não concorda com em Darci ter conseguido, mas parabéns ou por ser um testemunho? Seja mais claro, pois a minha compreensão é pequena.
    5-"Tem filmes que não acho nenhuma obra-prima.." como se um top deveria ter só obras primas, pela sua ótica.
    6-Não há nenhum mal nas suas opiniões polêmicas, muito peculiares, enriquece o debate, fornece material para questionamentos. Ser diferente tem um peso.
    7-Confesso que até estranhei você não ter jogado umas dinamites no meu top tem, que o Darci democrático e generosamente me abriu este espaço. Até já havia cavado umas trincheiras. A leitura que fiz a respeito da sua ausência foi que era muito ruim para você perder seu tempo e comentar algo ou foi ignorado por eu ter “pegado” no seu pé em outros comentários.
    Rubens Ewald Filho tem uma vida dedicada ao cinema, é amigo do Darci e sempre será honroso para qualquer blog de cinema tê-lo como colaborador. Sua lista está muito de acordo com um padrão de top tem já estabelecido ao longo do tempo, bem semelhante aos publicados também por este blog, mas sempre com algo mais enriquecedor nos seus comentários, até esperados, pois veem de uma das nossas maiores autoridades nos assuntos da sétima arte. Colocar a Trilogia dos Dólares entre eles, deixa implícita a importância dela para o cinema, não só para o western. Parabéns Rubens, é ótimo tê-lo conosco.
    Abraços-Joailton

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  6. Olá, Joailton
    A bem da verdade devo esclarecer que conheço pessoalmente Rubens Ewald Filho, com quem conversei em algumas ocasiões, a maior parte delas em lançamentos de livros do Rubens na 2001 Vídeos. Certa vez o Rubens deu uma longa entrevista à revista 'Pardner' que eu editava, foi quando disse para nós, eu, Lau Shane e Archmedes Lombardi, a frase que nunca esqueci: "Que ele era amigo de todos que amavam o cinema". Admiro o crítico Rubens Ewald Filho desde que ele dividia com o falecido Edmar Pereira as críticas no Jornal da Tarde. A admiração cresceu quando descobri a pessoa simples e generosa que o Rubens é. Finalmente, o trabalho de Rubens Ewald Filho na coordenação da Coleção Aplauso é algo inestimável para a preservação da cultura brasileira através daqueles que a construíram. Quem não conhece essa coleção deve acessar o site da Imesp (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo) e ler todos os livros que estão lá digitalizados, algo também inédito no Brasil. Para você e todos que amam o cinema, é obrigatório ler Máximo Barros, Ary Fernandes, Carlão Reichembach, Anselmo Duarte, Ozualdo Candeias e tanta gente importante. O livro dedicado às vedetes do Brasil é primoroso, assim como os de Eva Wilma, Mazzaropi e outros mais em tamanho grande. Parte disso tudo é devido a Rubens Ewald Filho.
    Fica então esclarecido que, ainda que não seja amigo pessoal de Rubens Ewald Filho, o cinema nos fez amigos, o que já é algo bastante bom, assim como amigos são os que trocam idéias ou mesmo travam discussões neste blog.
    Um abraço do Darci

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    1. Olá Darci

      Concordo com você, em relação à obrigatoriedade de sabermos mais a respeito dos nossos mais proeminentes cineastas, pois estão muito diretamente ligados ao desenvolvimento do nosso cinema e temos este descuido, não justificado, de sabermos pouco ou quase nada sobre eles e muito mais do cinema estrangeiro, quando comparamos como o nosso.
      Não faz muito tempo, já comecei a comprar filmes nacionais e já tenho o último resenhado aqui, Meu Nome é Tonho, e também uma lista com todos os filmes produzidos no pais, não vou comprar todos, lógico, mas pelo menos tenho uma ideia do que temos no mercado. Os livros também estão na minha mira.
      Abraço-Joailton

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    2. Olá, Joailton
      Hoje até que é fácil fazer cinema, com tantas estatais ou empresas de economia mista financiando projetos à granel. Considero os cineastas de antigamente (os do século passado), aventureiros românticos que acreditavam no cinema e a ele entregavam heroicamente até mesmo seus patrimônios pessoais. Isto quando tinham uma simples casa para morar. Esses livros contam bem essas histórias.
      Gosto muito do cinema nacional, especialmente os filmes da Atlântida, Mazzaropi, filme de José Carlos Burle, Watson Macedo e da turma da Boca. Com virtudes e defeitos. Penso que você vá gostar de Meu Nome é Tonho. Como você trabalhou no Hospital do Servidor Público Estadual, deve conhecer bem a Capital, então, se não conhece, veja também A Margem (está no YouTube com cópia boa). Os livros da Coleção Aplauso estão todos digitalizados e podem ser lidos de graça. Alguns merecem um lugarzinho nas nossas estantes, como por exemplo o das Grandes Vedetes do Brasil.
      Um abraço do Darci

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    3. José Fernandes de Campos23 de agosto de 2013 às 12:18

      Lamento que você também não tenha entendido o termo embora eu não concorde. Como vou menosprezar uma opinião do melhor comentarista de cinema dos dias atuais. Acho até que deveria colher opinião de outros comentaristas. Lamento mais uma vez ter causado mais polemica com o meu nome pela falta de entendimento no comentário. Até derepente. Caramba, acharem que não gostei da presença do Rubens no blog foi demais.

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  7. Darci ! Vc é o cara ! Parabéns pela presença do Rubens neste blog e divulgação de suas listas de filmes preferidos .REF é bem respeitado como jornalista especializado e agora se deu ao trabalho de elaborar e deixar publicar seu TOP TEN. Ficamos gratos a êle !
    O comentário utilizado no SHANE está menos cáustico que em situações passadas.Aqui
    REF mostra-se mais generoso com o filme de G.Stevens. Um abraço a todos !!

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  8. Olá, Lau Shane
    O Rubens Ewald que eu e você entrevistamos há dez anos para a PARDNER continua a mesma pessoa gentil e mesmo humilde, mesmo diante do enorme conhecimento sobre cinema que possui. Assim como você, também lembro do comentário que ele fez sobre Shane naquela ocasião, dizendo que esse western de George Stevens é muito querido.
    Um abraço do Darci

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Provavelmente o maior crítico brasileiro. Já li muitas resenhas feitas por ele para diversos gêneros de filmes, incluindo westerns. Trata-se de um crítico de muita sensibilidade e atento aos detalhes de um filme. No seu blog li as bem elaboradas análises dos filmes de leone. No entanto esse grande crítico deixou de apontar a influência leoniana em Meu ódio será sua herança,principalmente no visual, onde Peckinpah utiliza muitos closes e zoons, bem ao estilo de diretor italiano,(tal influência já foi apontada por diversos críticos), além da câmera lenta de Bonnie and Clyde e Butch Cassidy.

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    1. José Fernandes de Campos23 de agosto de 2013 às 18:21

      Ele é bom, mas você não conheceu varios nomes. Como você pode ler acima, conheci quando morei em São Paulo, um grande,Rubem Biafora que era do Estadão. NÕ SEI SE VOCÊ É DE sÃO pAULO, SE É DEVE TER CONHECIDO SE NÃO , TINHA OBRIGAÇÃO DE CONHECER POIS ELE FOI UM CRAQUE NO Brasil como Salvyano, Monteiro, Avelar, Fernando Ferreira, A C Gomes, Ely Azeredo etc.. ATÉ DEREPENTE.

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  11. "...Embora eu não concorde é um testemunho para o seu blog..." realmente ficou no mínimo ambíguo.Ninguém é obrigado a gostar de uma determinada coisa só porque outros gostam, até aí tudo bem, ponto pacífico. No entanto alguns posicionamentos do Sr José Fernandes deixa a sensação de um cinéfilo em conflito consigo mesmo, talvez ele tenha Tês homens em conflito escondido no seu ego, dentro dele aporrinhando as pradarias do seu sub consciente e aí derepente a coisa aflora exaltada e conscientemente. Ele é colecionador de trilhas sonoras, inclusive de rock'n roll, e pelo que entendi em um dos seus comentários é também conhecedor de quase todas as trilhas dos westerns spaghetti. De Morricone a Francesco de Masi e de Riz Ortolani a Lavagnino. Acha a trilha de " o dia da ira" (The day of anger" interessantíssima, mas na hora de assistir os spaghetti parece lhe ocorrer um branco total, perde totalmente a consciência devido a um trauma terrível quando viu um fantasma de nome Harmônica empunhando uma gaita e tocando ao lado de sua cama, e a partir de então não consegue lembrar nem entender nada e então um médico seu o o aconselhou a ficar de costas e se deliciar apenas com as músicas, principalmente a versão de Johnny Guitar de Nico Fidenco,pois estas penetrarão no seu sub-consciente e curarão seu trauma com o passar do tempo. Desejo sinceramente sua pronta recuperação, para que possa me indicar alguns spaghetti com trilhas legais.

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    1. Grande Aprígio

      Dei boas risadas. Você estava inspirado e fazer umas gracinhas não faz mal a ninguém. Acho que você tem um bom conhecimento de psicanálise.
      Realmente, o sr. Campos é muito radical e intolerante ao extremo, quando o assunto é spaghetti, talvez não coma nem macarrão, para não correr o risco de criar algum vínculo.
      Conhece praticamente tudo sobre trilha sonora dos spaghettis, mas pra ele, seria mais interessante se os filmes não viessem juntos. Tipo:gosto da cobertura, mas odeio o sorvete. Quem vai entendê-lo?
      Ainda não vi ninguém mais intolerante que ele, é um direito que lhe assiste, mas exageros chamam atenção. Se a opinião fica confusa, fornece munição para tirarmos um "onda", com todo o respeito.
      Para finalizar, mais uma pérola do sr. Campos, que também não entendi:"CRUEL-MUITO CRUEL. UM DIA OS SENHORES Vão Cair na realidade."

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    2. José Fernandes de Campos23 de agosto de 2013 às 12:29

      Tinha respondido, mas acho que esqueci de clicar no publicar. Música é Musica. Cinema é cinema. Não devemos misturar as coisas. Muitas vezes a trilha sonora suplanta o filme (A ultima fortaleza). Muitas vezes o filme suplanta a música (O segredo do abismo). Muitas vezes a musica e o filme estão no mesmo nivel (VERTIGO, o encontro de Bernard Hermann com Hitchcock). As trilhas dos westerns italianos são excelentes perto dos filmes. É uma opinião. Escreva parea o meu e-mail que terei prazer de relacionar belíssimas trilhas de filmes italianos de western. Não preciso de terapia, sou um cara muito cabeça aberta. Sou lider do brasileirão. Até derepente. Leia os outros comentários que já escrevi neste topico, que responderá muitas duvidas sua.

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    3. José Fernandes de Campos23 de agosto de 2013 às 18:28

      Será que o sr. gostou dos meus comentários sobre as trilhas de western italianos no site do sr. Edelzio? pois ele gostou muito, você leu. Tenho a serie toda do Bang Bang à italiana e o sr. achou até surpresa eu ter um que o sr. não tinha. Esta é a vida. Viu como eu faço um resumo de cada um. E#screva para o meu e-mail que gravo para você ou dou a dica de algumas preciosidades. MUSICA DE FILME é uma coisa O FILME é outra. Até derepente.

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  12. Ele deve estar pedindo ajuda àquele gato CRUEL do feiticeiro GARGAMEL do desenho animado OS SMURF.Oh, Senhor Deus das longínquas e inefáveis pradarias do sagrado western onde nos tronos estão sentados os guardiães Ford e Leone me protejam dos arranhões desse monstro terrível! Vi através de uma bola de cristal de uma vidente amiga minha que numa das visões do espírito Harmônica entrando pela janela com sua gaita, ocorreu um curto em seu subconsciente e ele de repente começou a dançar Roll over to Beethoven de costas.
    OUTRA OPÇÃO: como o grande crítico Rubens Ewald já havia sugerido, ele também pode alternar com sessões de terapia dançando hula-hula com Peckinpah, para distrair os maus espíritos à la Sartana e Sabata que chegarem do além.

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  13. Pessoal as brincadeiras são apenas para descontrair um pouco, dissipar as tensões. Não tenho nada contra o Sr José Fernandes de Campos e suas preferências. Apenas acho que ele se expressa muitas vezes de forma um tanto quanto estranha.

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    1. José Fernandes de Campos11 de abril de 2014 às 19:18

      Estou sentindo sua falta neste blog. Parou de ler. So escreveu no meu nTOP TEN. Você não me escreveu sobre as trilhas sonoras.

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  14. José fernandes de campos23 de agosto de 2013 às 12:10

    Escrevi; Embora eu não concorde (ora concordar com o ttop ten, caramba) Será que alguém em sã consciencia iria entender que não concordo em um top ten de um dos melhores comentaristas de cinema dos dias de hoje. Caramba, lamento muito.

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  15. José Fernandes de Campos23 de agosto de 2013 às 18:31

    Os meus assuntos neste topico acabaram. Se alguém quiser responder aos meus comentários (exceto o sr Darci) por favor escrevam diretamente para o meu e-mail ou escrevam no meu top ten. OBRIGADO a todos que leem com atenção meus comentários, pois tenho certeza sempre aproveitam alguma coisa, se não falam mal de mim Um abraço a todos, infelizmente este tópico não vou abrir mais..

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  16. na minha opinião as trilhas sonoras dos westers italianos são ótimas mas os filmes deixam a desejar. Acho uma baboseira esta discussão de top ten, cada um tem seu gosto. Dos italianos o melhor é "Era uma vez no Oeste" com o grande ator Henry Fonda o resto é pastiche.

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    1. José Fernandes de Campos11 de abril de 2014 às 19:16

      Uma voz se levantou na montanha e teve a coragem de falar sobre o "PASTICHE" que são os faroestes italianos. SO SE SALVAM AS TRILHAS SONORAS. Se prestar atenção, Era uma vez no Oeste é um saco total com aquelas xcenas paradas irritantes ao extremo. Salva-se o mestre FONDA ( o homem dos olhos frios)

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  17. ótima lista do Rubens, principalmente por incluir os dois favoritos meus: rio bravo e Shane. Pena que ele esqueceu de destacar a atuação incrível do velhinho Walter Brennan, que até aquela época ainda era o recordista de oscars vencidos na categoria ator caoadjuvante. E podem ter certeza que rio bravo sem Brennan teria sido bem menos brilhante. Um Abraço e obrigado ao Fonseca por esta oportunidade.

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  18. Olá,
    Sem dúvida, Walter Brennan foi um dos maiores atores característicos do cinema e John Wayne e Dean martin tiveram que assistir ao show do Ol' Brennan em "Rio Bravo". Um abraço.
    PS - Deixe seu nome.

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  19. Ana lucia annunziata17 de agosto de 2014 às 20:14

    Quem poderia me responder sobre um filme que o Rubens apresentou na TV Cultura há uns 10 anos atrás com o nome "Café com creme" ou "Creme no meu café", não me recordo ao certo e não encontro nem referencias no google,

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